Esse é outro choque cultural que alunos acostumados com a formação acadêmica brasileira enfrentam ao estudar na Ambra.
A prática do plágio (intencional ou não) é comum e raramente repreendida em instituições de ensino brasileiras, seja porque a instituição não fiscaliza ou simplesmente porque a instituição “finge que o problema não existe”.
Desde o ensino fundamental e médio no Brasil, alunos em geral são ensinados que a resposta certa “é a resposta do livro”. Isto é, a “resposta certa” seria o plágio do que está escrito no livro.
Ao receber alunos com essa cultura, muitas instituições de ensino superior colocam a culpa no aluno o rotulando como “aluno plagiador” e não agem ativamente para ensinar que o plágio é errado e a maneira correta de produção acadêmica. Outras simplesmente não fiscalizam a prática de plágio tendendo a usar trabalhos impressos (de difícil verificação de plágio) ou não verificando trabalhos digitais da maneira correta.
Na Ambra e nos EUA em geral, o plágio é levado muito a sério. Aqui, não se finge que o problema não existe, mas sim o combatemos.
Como é tratado o plágio na graduação
Em disciplinas de primeiro ano, alunos são ensinados ativamente a não plagiar e a deixar a cultura plagiadora herdada no ensino fundamental e médio.
Disciplinas de segundo e terceiro ano ainda possuem caráter educativo quanto a práticas plagiadoras, mas já possuem caráter de repreensão quando algum tipo de plágio é detectado.
Em disciplinas de quarto ano em diante, o aluno já é considerado como capaz de realizar trabalhos acadêmicos sem plágio e é fortemente repreendido caso algum plágio seja detectado, podendo ser expulso do curso.
No nível de mestrado, a tolerância é zero ao plágio desde o momento inicial do mestrado tanto em mestrados acadêmicos quando em mestrados profissionais.
Além disso, na Ambra, os trabalhos são facilmente fiscalizáveis e verificáveis quanto a cópias entre alunos e de fontes externas, pois são entregues digitalmente e a Ambra utiliza softwares de ponta no combate ao plágio acadêmico. Essa facilidade de verificação de trabalhos plagiados não existe para instituições que se baseiam em avaliações feitas em papel.