As palestrantes Veridiana Tavares Martins e Virna Lins, juntamente com a mediadora Luciana Severo, trouxeram o tema da mediação judicial na 4ª palestra do “Mês da Solução de Conflitos da Ambra“.
Virna Lins abre o evento falando sobre as dificuldades do acesso à justiça, a importância da mediação no judiciário e o tempo em relação a um processo judicial.
Ela comenta que os métodos adequados de resolução de conflitos devem ser abordados. “O que a gente percebe é que se o poder judiciário no âmbito da sua gestão não impor essas regras, não praticar, não treinar os seus subordinados, não incentivar a prática da conciliação e da mediação, nós não vamos chegar a lugar nenhum”.
A divulgação desses métodos também entrou em sua abordagem. “O que entendemos também é que a divulgação da importância da conciliação e da mediação para a sociedade, precisa de publicidade. Principalmente para as pessoas menos privilegiadas, sem acesso, que desconhecem os seus direitos”.
Já em sua fala, Veridiana Martins começa explicando o que de fato é a mediação judicial, a resolução que aborda o tema e o que ela significou para a Justiça e também sobre o papel da mediação na Agenda 2030 da ONU.
A mediação pré-processual também foi parte da discussão e a palestrante explica que nem toda mediação judicial é de processo. “Nós temos aquela mediação que vem do processo judicial […], então nós entramos com o processo e temos a mediação como uma etapa do processo. Mas o judiciário com a resolução 125 de 2010, também nos possibilita mediações judiciais, só que pré-processuais, sem que as partes tenham o processo judicial.”
Não deixe de conferir a palestra completa:
Virna Lins é advogada, sócia do Escritório Vida e mestranda na Ambra. Possui também especializações em direito empresarial (Mackenzie/SP), em direito ambiental (PUC/SP) e em direito de família (CESUPA).
Veridiana Tavares Martins é advogada, bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Rio do Sinos – Unisinos e especialista em Direito do Trabalho pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. É também fundadora do Instituto Juriti de Solução e Gestão de Conflitos, mediadora judicial certificada pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul – TJRS e presidente da AGAMEC – Associação Gaúcha de Mediadores e Conciliadores.
A mediadora Luciana Severo é mediadora judicial e privada, sócia da Acrópole Câmara Privada de Mediação e Conciliação e designer de conflitos. Exerce também a função de mediadora do Conselho Regional de Psicologia/RS, supervisora de Mediação/ CEBRAMAR – Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem e é mestranda em Solução de Conflitos na Ambra University.
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