Blog da Ambra

A estratégia do Oceano Azul

A estratégia do Oceano Azul é um livro baseado na filosofia: “Não concorra com os rivais — torne-os irrelevantes”, que incentiva os empresários a buscar alternativas exclusivas e sair do lugar comum da concorrência.

Utilizado uma linguagem técnica, excelente para o aprimoramento dos profissionais da área de Administração, o livro traz bons e maus exemplos de concorrência de mercado na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos. Além disso, mostra didaticamente como os objetivos da empresa podem ser alcançados e ampliados com a estratégia do Oceano Azul.

Na luta para conquistar clientes e manter-se bem posicionado no mercado, muitas empresas acabam sucumbindo a uma competição bruta na qual todos acabam perdendo. Esse fenômeno é nomeado como Oceanos Vermelhos.

Os Oceanos Vermelhos são os mercados disputados com muita competição (‘sangrentos’), onde empresas tentam superar seus rivais para abocanhar maior fatia da demanda já existente. Já na estratégia do Oceano Azul, o empresário encontra um mercado inexplorado e com grande valor.

Para se atingir o Oceano Azul é preciso inovar, seja na tecnologia do seu produto ou na forma de atender o cliente. A partir da criação é que se torna a concorrência irrelevante, porque, no final, não haverá concorrência para o seu produto. A estratégia do Oceano Azul baseia-se na máxima de que a única maneira de superar os concorrentes é não mais tentar superá-los. O foco da empresa é nos espaços inexplorados e mantendo o baixo custo do produto.

A diferença entre as estratégias fica bem clara no quadro abaixo:

 

W. Chan Kim e Renée Mauborgne, autores do livro, argumentam que é preciso concentrar-se no panorama geral e não nos números.

Na estratégia do Oceano Azul é necessário:

Eliminar – muitas vezes, os atributos valorizados pelos compradores mudam e as empresas, focadas na concorrência, não enxergam isso.

Reduzir – se existir excesso nos atributos dos produtos e serviços oferecidos para não desperdiçar investimentos.

Elevar – identificar e corrigir as limitações que o setor impõe aos clientes.

Criar – descobrir fontes de valor inteiramente novas.

Pensar no que acontece antes, durante e depois do uso do produto ou serviço e observar se a necessidade é de apelo funcional ou emocional é a chave para a descoberta de novos setores ou de novos clientes ensinadas pela estratégia do Oceano Azul.

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