Por que apenas um diploma não é garantia de emprego certo?

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Diante de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, uma coisa é certa: diploma não é garantia de emprego.

O mundo corporativo ganhou complexidade nos últimos anos, exigindo dos profissionais mais conhecimento técnico, atualizações, especializações e experiências, além de outras habilidades, em especial, as competências comportamentais. Na verdade, para conquistar o tão desejado espaço, é preciso aliar formação, prática e atitude. Conheça também as competências necessárias para o futuro.

É certo que a formação superior é importante, principalmente no início da carreira, mas a concorrência é enorme e o diferencial está nos recursos utilizados por esse profissional para se destacar dentre os demais candidatos.

Além de investir em um aprendizado contínuo, a automotivação, o empenho e a determinação, são fatores essenciais ao sucesso. Também é fato que no Brasil há uma significativa escassez de profissionais qualificados, e, assim, aqueles que seguirem o roteiro correto terão mais chances de conseguir novas oportunidades.

Para quem já é formado, o melhor caminho é partir para uma especialização, MBA ou mestrado. Para quem ainda está estudando, o ideal é o aperfeiçoamento com foco na área de atuação escolhida. O domínio de outros idiomas também colabora bastante para um currículo forte.

Mas é preciso reforçar que um perfil profissional interessante contempla diversos fatores e pode sofrer algumas variações dependendo do ramo de atuação ou mesmo da cultura e valores da empresa.

A aplicação do conhecimento adquirido através da educação e ensino apreendidos durante a formação

Todo o conhecimento adquirido só tem validade se for devidamente aplicado.

Os cursos devem fazer com que o profissional passe a atuar em um outro nível de performance, com maior know-how e, assim, conseguindo melhores resultados. Por isso, o diploma e o conteúdo teórico não são suficientes.

O profissional precisa saber utilizar esses fundamentos de forma prática e produtiva. Para tanto, é essencial incluir vivências a esse aprendizado, bem como compartilhar informações com outros profissionais, participar de grupos de discussão, estudar casos reais, explorar os professores, consumir artigos e matérias de fontes especializadas, frequentar eventos e seminários do setor, além de investir em networking.

As competências comportamentais vão além do diploma

As competências comportamentais, também conhecidas como soft skills, são completamente necessárias e merecem atenção especial. O mundo corporativo é cercado por pressões, conflitos, prazos, urgências e demandas.

Esse cenário exige uma postura adequada, que inclui maturidade, equilíbrio emocional, capacidade de construir relacionamentos produtivos, poder de comunicação e negociação, potencial de liderança, senso de coletividade, resiliência, adaptação a mudanças, simplicidade, criatividade, entusiasmo, motivação e engajamento.

Essas competências colaboram para um perfil mais completo e capaz de agregar valor ao currículo e à empresa.

O coaching de carreira pode ser uma ferramenta bastante interessante neste processo de desenvolvimento. Por meio do autoconhecimento, é possível corrigir posturas, superar limitações e definir metas profissionais.

O que as empresas esperam de um profissional?

O que o mundo corporativo espera de um profissional? De fato, as empresas passaram a utilizar o termo “colaborador” para tratar de seus empregados exatamente por esperarem colaboração. Em outras palavras, as organizações buscam por profissionais competentes, qualificados e que atuem em prol do negócio.

Assim, é necessário investir em conhecimento técnico, no diploma, mas também é essencial adotar uma postura colaborativa, integrada, comprometida e dedicada à empresa. Para isso, um fator é mandatório: conhecer profundamente o mercado em que você quer ser inserido. Compreender detalhes do ofício, da concorrência, dos clientes.

Além disso, é necessário compreender os impactos causados por medidas econômicas e políticas, novas tecnologias e tendências do setor e, principalmente, os desafios a serem superados.

Somente com essa visão abrangente, é possível enxergar alternativas e ofertar soluções inovadoras para problemas atuais com as especialidades adquiridas por meio do empenho educacional resultantes no diploma e pelas habilidades pessoais contribuintes.

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